É como traduzir o silêncio que me sustenta. Páginas em relevo com o meu sagrado. Meu segredo. Secreto santuário. Flores do meu jardim, frutos do meu quintal. Mais uma parte que parte, põe-se a caminho, segue viagem, vai embora, retira-se, afasta-se, foge. Mais uma parte que parte, dividi-se, separa, quebra, reparte-se. Mais uma parte que parte, tem origem ou começo, procede, provém, decorre, deriva, nasce de mim.Mais uma parte do segundo mais tarde, nas ruas que escolhi.

sábado, 25 de junho de 2011

O que foi mesmo que esqueci?

Tento lembrar dos momentos tão perto do agora mas, esqueci. Esqueci o que deixei e o que perdi. Esqueci do há pouco. Há pouco em que na minha vida? Que pouco é esse se não a falta inescrupulosa do imenso que deixei? Sem nenhum tipo de limite procuro algum motivo ridículo que me fazia ter o riso mais bobo dos tolos que me falta. Algo morre a cada dia por excesso de limites morais, por conhecimentos não praticados, esquecidos e arraigados em terras de saudade do que não tenho e em tão curto espaço de tempo, esqueci. Choro o não lembrar que era eu mesma que ria nas lembranças que ainda tenho ao olhar o pouco tão perto que se vai esquecido.

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