É como traduzir o silêncio que me sustenta. Páginas em relevo com o meu sagrado. Meu segredo. Secreto santuário. Flores do meu jardim, frutos do meu quintal. Mais uma parte que parte, põe-se a caminho, segue viagem, vai embora, retira-se, afasta-se, foge. Mais uma parte que parte, dividi-se, separa, quebra, reparte-se. Mais uma parte que parte, tem origem ou começo, procede, provém, decorre, deriva, nasce de mim.Mais uma parte do segundo mais tarde, nas ruas que escolhi.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

"O que você faria se não tivesse medo?"

Se pudesse rasgaria a página de ontem.

Achei a frase de Richard Bach que me ajuda a expressar esse sentimento: "O mundo é o seu caderno, as páginas em que você faz suas somas. Não é a realidade, embora você possa exprimir a realidade ali, se quiser. Você também tem a liberdade de escrever tolices, ou mentiras, ou rasgar as páginas." 

Escrevi tolices e mentira. Rasgaria a página.


Por outro lado, o mesmo diz: "There are no mistakes. The events we bring upon ourselves, no matter how unpleasant, are necessary in order to learn what we need to learn; whatever steps we take, they're necessary to reach the places we've chosen to go.
 Que diz que - tradução livre - Não há nenhum erro. Os eventos que acontecem, não importa quão desagradáveis sejam, são necessários na ordem que acontecem para aprendermos o que precisamos aprender; independente dos passos que damos (ou etapas que passamos), esses passos (ou etapas) são necessários para chegar onde escolhemos ir.

Então, talvez não há motivo para rasgar nada. Faz parte do que preciso aprender, no fluxo e ordem perfeita dos acontecimento para "me capacitar" e poder caminhar por onde escolhi e cumprir um compromisso íntimo. E por que pensei em rasgar? Por falta de conragem de olhar? Coragem!

Aceitar, conscientizar-se, aprender e seguir no caminho escolhido. Coragem!

Falando em coragem, ainda de  Richard Bach, faço a pergunta: "O que você faria se não tivesse medo?"
Até onde você iria?  Se não tivesse medo, qual seriam os seus limites? Hoje, talvez responderia, que iria até onde posso aceitar. Mas, até onde eu aceito? E por que não aceitaria algo que é possível acontecer? O que me limita além do medo? 

... em reflexão...

Gostei dele.



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