É como traduzir o silêncio que me sustenta. Páginas em relevo com o meu sagrado. Meu segredo. Secreto santuário. Flores do meu jardim, frutos do meu quintal. Mais uma parte que parte, põe-se a caminho, segue viagem, vai embora, retira-se, afasta-se, foge. Mais uma parte que parte, dividi-se, separa, quebra, reparte-se. Mais uma parte que parte, tem origem ou começo, procede, provém, decorre, deriva, nasce de mim.Mais uma parte do segundo mais tarde, nas ruas que escolhi.

sábado, 9 de abril de 2011

comum


O meu problema é o tradicional. Eu nunca fui do comum, mas voltei. Voltei em busca do seguro e o seguro o tempo levou. O tempo passou. Ousei mas, foi pouco. Deveria ter ficado na ousadia. Tarde demais. Achei que o melhor mesmo era cumprir o combinado. Mas, só eu pensei assim. Na verdade acho que ninguém mais combinou. Ter ido para Europa teria sido melhor. Para Austrália.  Mas, resolvi ficar. Melhor, voltar. Ah! É que não queria na época, sei lá. Não queria. Pensei em voltar. E, fiquei. Ou melhor, voltei.  Fiquei em algo que não satisfaz nem um pouco meu senso incomum. Faltou realidade no escolher. Mas, achei que foi melhor. Lutei pelo sonho. E nada existiu além do que estava dentro. Estava. Achei assim, e foi só. O bom mesmo é a possibilidade. Essa eu tive. E agora acho que não há problemas em ser normal. E, comum.  

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